domingo, 24 de maio de 2009

Balões no céu, olhos em transe








Ninguém tirava os olhos do céu de Santa Maria (RS). É verdade que o azul celestial do fim de semana ensolarado já era convite suficiente para virar o olhar às alturas, mas foram os balões, de suavidade imponente, que encantaram quem acompanhou o 1º Festival Internacional de Balonismo da cidade. Desde o dia 21 até esse domingo, 25 equipes do Brasil, do Uruguai, do Chile, do Equador e da Argentina travaram uma disputa nos céus, premiando a população com a beleza do voo de balões das mais diversas cores. Teve até um balão no formato de um bolo de aniversário. É que o evento entrou este ano para as comemoração oficiais do aniversário da cidade, celebrado no dia 17 de maio.
A festa foi mesmo para os olhos do público porque entre os competidores, trabalho e dedicação minuto a minuto para vencer as tarefas. Foram 130 alvos distribuídos em Santa Maria, e os balonistas precisavam se deslocar para atingi-los. Por essas e outras tarefas, definiria-se as equipes campeãs.
Nesse vaivém, quem saiu ganhando foi a população da cidade. Nos quatro dias de festival, balões por todos os lados surpreendiam. Os locais de pouso e decolagem eram definidos pouco antes do começo das provas e, muitos deles, ficavam bem no centro da cidade. Quem viu os balões voando tão pertinho dos edifícios ficou boquiaberto com a surpresa.
- Coisa maravilhosa! Por mim, poderia ter todos os anos – comentou a jornalista Tatiana Dutra, diante de um céu "bordado" de balões coloridos.
Com câmeras fotográficas ou de vídeo e telefones celulares, debruçadas nas janelas, sobre muros ou apoiadas nas sacadas, as pessoas tentavam a todo custo registrar o passeio dos balões, que sobrevoavam toda a cidade no comecinho das manhãs e nos finais de tarde em que o festival movimentou o Jockey Club e a Base Aérea de Santa Maria (Basm). Em alguns pontos, era possível visualizar até 10 balões de uma só vez. Ninguém desperdiçou a chance de, pelo menos, fotografar, já que para andar nos balões, era preciso pagar uma taxa de R$ 250 por pessoa, algo nada acessível para a maioria.
Mas com tamanha receptividade da comunidade, o prefeito Cezar Schirmer (PMDB) anunciou que, no ano que vem, o festival de balonismo vai integrar um evento ainda maior em Santa Maria, o Brasil Air Game. Com isso, além de balões, o céu da cidade deverá receber competições em aeromodelismo, girocóptero (helicóptero só para uma pessoa) e rali de aviões. Uma mostra do que pode virar atração em 2010 foi levada para o Jockey Club no encerramento do 1º Festival Internacional de Balonismo, neste domingo: aeromodelos fizeram voos sobre a multidão de mais de 10 mil pessoas. Os pequenos aviões, depois da apresentação final dos balões, foram o chamariz na despedida do evento.

Irfanview




Não encontrei maiores dificuldades para editar minhas fotos no IrfanView. Na hora de redimensionar, os termos em inglês complicam um pouquinho, mas acho que não comprometem o trabalho. Foi muito mais fácil do que eu imaginava. A tarefa de recortar a foto é praticamente igual em outros programas, por isso, não tive problemas. Escolhi essas duas fotos porque gostei do efeito que a velocidade baixa na câmera causou. São fotos de uma tropeada, no distrito de Minas do Camaquã, interior de Caçapava do Sul (RS).


Agora, a notícia em audio

 Bruna Porciúncula - Notícia em audio

Notícia em audio

http://www.yehplay.com/musics/Bruna-Porciuncula-Noticia-em-audio/300300/

domingo, 17 de maio de 2009

Quem aparece primeiro?

Eu poderia ter organizado tudo o que encontrei nos oito sistemas de busca propostos, mas penei para transcrever a tabela que fiz a mão para o computador. A verdade é que não sei mexer nos programas de tabelas, então, farei os comentários dentro do que consegui avaliar diante das anotações feitas no papel.
Fazendo a busca sugerida no exercício, cura do stress, é possível observar que os buscadores têm um mecanismo ainda um tanto ineficiente de selecionar as informações de acordo com o que o usuário pede na sua busca. Em outras palavras, a relevância dos resultados fica muito aquém do que se espera.
Na maioria dos buscadores analisados, aparecem primeiro os sites patrocinados ou relacionados a empresas. A parte comercial parece que determina a "posição" das informações no arquivo dos buscadores. Em alguns desses buscadores, como o Radar UOL, por exemplo, os lincks patrocinados são bem discriminados, chegam primeiro na busca. Diante de tantos resultados ligados a empresas, tudo indica que a disposição do que aparece quando se faz uma busca depende de quanto a empresa pagou para estar ali, em primeiro lugar na lista. O curioso é que, em quatro dos oito sistemas propostos, pelo menos um blog esteve entre os cinco primeiros resultados. Acho que o título dos posts, nesses casos, acabam garantindo o lugar desses weblogs na lista de resultados.
O blog ‘Lixo Tipo Especial’ traz um post em que a palavra CURA aparece no título. Como provavelmente esses sistemas de busca trabalham com palavras-chave, o uso desse título acabou incluíndo o blog na lista de resultados. Isso faz pensar na forma como podemos aparecer mais ou menos na web por meio desses buscadores. O título talvez assuma uma função de identificação dos textos na web, em situações em que pagar para aparecer não é viável.

Notícias novas no front – Comparando os leitores de RSS Google Reader e Feedreader

Notícias novas no front – Comparando os leitores de RSS Google Reader e Feedreader
Se a finalidade maior dos leitores de RSS é facilitar o acesso às fontes de informação preferidas pelo usuário, Google Reader e Feedreader (o leitor que escolhi) cumprem bem a função. Mas comparando o que cada um oferece, considerando o meu dia-a-dia numa redação de jornal, o Feedreader parece mais prático especialmente em dois pontos: facilidade de acesso e apresentação das notícias.
No Feedreader, o usuário tem a possibilidade de criar um atalho para que, tão logo ele ligue seu computador, em um clique tenha acesso às últimas notícias dos sites que escolheu monitorar. O Google Reader, por outro lado, exige que primeiro se faça o acesso à internet. Depois disso, o usuário ainda precisa fazer seu login para ter à disposição o serviço. Para uma rotina em que cada minuto vale ouro, o caminho para o Google Reader é mais demorado. De forma visível não há indicativos no site para criação de um atalho. Pelo menos, eu não encontrei ao utilizá-lo, mas, se existem, deveriam estar em um local de destaque para facilitar o uso das pessoas.
Outro ponto a favor do Feedreader são as possibilidades que o usuário tem de organizar suas notícias por mais de um critério. As informações podem facilmente ser agrupadas por data, origem ou ordenadas pelo canal. Também é possível gerenciar o que vai aparecer na tela logo que o leitor foi acessado. Se o usuário quiser dispensar a coluna que informa a data, por exemplo, ele tem esse recurso.
Sem contar que, a cada atualização, o sistema manda um aviso - se o usuário estiver com o PC ligado - de que novidades entraram em seus canais. O Google Reader não tem esse dispositivo de chamar a atenção do usuário para as atualizações feitas em seus canais. E, se tiver, também precisaria estar mais acessível, melhor localizado no site.
No Google Reader o usuário encontra praticamente os mesmos recursos do feedreader, mas as ferramentas estão "mais escondidas" nesse caso. A favor desse leitor, as sugestões que ele dá ao usuário de sites relacionados com aqueles que foram escolhidos e a possibilidade de compartilhá-los com os amigos.
Ambos os leitores de RSS são boas opções para facilitar o acesso às informações que circulam nos sites que escolhemos, mas no Feedreader, a disposição dos recursos parece mais clara aos olhos, mas rápida. E, em se tratando de internet, quanto menos cliques você der para chegar aonde deseja, melhor.

domingo, 10 de maio de 2009

Web 1.0 e Web 2.0: diferenças não são mera coincidência

Poderia ser mais uma das tantas nomenclaturas que circulam no universo da Internet, mas as definições de Web 1.0 e Web 2.0 demarcam épocas da comunicação na rede bem distintas, especialmente quando se fala nos usuários. A Web 1.0 nomeou o contexto em que a Internet era vista restritamente como uma ferramenta de diminuição de custos para as empresas e uma facilitadora do trânsito das informações e do caminho dos negócios. Tudo era muito organizado considerando o lado econômico, o comércio, e o usuário da rede era nada mais que um simples consumidor. Parecia que a integração das pessoas numa rede mundial de computadores era apenas um novo meio a ser explorado para se chegar, com mais rapidez, ao "comprador" final de um produto, que tinha pouco a participar no processo, apesar da sua importância.
A Web 2.0 reorganiza o ambiente da Internet. Novas ferramentas, as chamadas wikis, e o comportamento opinativo dos usuários acabaram transformando a organização dos conteúdos e da estrutura da rede. O navegador, antes visto como um mero consumidor, passa a ditar como os conteúdos devem circular, e ele mesmo começa a ser um produtor e organizador dessas informações. Com o acesso simples e rápido às ferramentas que lhe permite interagir no universo da Internet, o usuário criou sua mídia e deixou de ser apenas um espectador. Em blogs, sites de relacionamento, salas de bate-papo, ele tem poder de escolher seus conteúdos e participar ativamente do que é produzido.
Ao contrário do que ocorria na Web 1.0 - em que a troca de e-mails e de mensagens instantâneas era a grande novidade e o principal benefício percebido por aquela primeira geração de usuários -, na Web 2.0, o usuário e suas relações são o foco mais importante de todo o processo de troca de informações. Ele escolhe o que vai ler, como e quando fará isso, no espaço, tempo e forma que determinar. Perdeu-se a noção de que a informação era um bem restrito, de difícil acesso e delegado a um grupo específico, que, de acordo com seus interesses, definia o que o usuário consumiria na Internet. No contexto do Jornalismo, por exemplo, a Web 2.0, oportunizou ao leitor, telespectador, ouvinte, uma chance real de interferir nos conteúdos, participar da disseminação das notícias e ajudar no aprimoramento da informação, porque, agora, ele pode dizer o que pensa, e, o que ele pensa, passou a ter importância fundamental. Esse comportamento participativo tem mudado a maneira como a notícia circula e é consumida. O interesse do usuário por esta ou aquela informação é o que determina, hoje, o valor, o brilho, o destaque que aquilo vai ter.
A rede, como nunca se viu, conquistou seu sentido agregador, em que as pessoas influenciam no contexto e têm uma interação mútua, trocando experiências e enriquecendo o leque do que transita na Internet. Antes dessa revolução - por que não chamar assim? – o processo de comunicação via web tinha só um sentido. A Web 2.0 é um nome à democratização da informação, que, se ainda não é plena, falta pouco para chegar lá.
Aluno: Bruna Porciúncula